Nossos rabinos, chazanim, educadores e líderes comunitários — com coragem, visão e dedicação — foram os jardineiros dessas raízes vivas. Plantaram com sabedoria, regaram com afeto e nos ensinaram que ser judeu é viver em constante renovação.
Crescemos com nossos movimentos juvenis: a Avanhandava, a Chazit, a Colônia.
Ali onde a juventude se forma, se expressa, se conecta, se eleva.
Ali onde o presente e o futuro da comunidade ganha voz própria, cor e identidade. Não há CIP sem uma juventude forte e atuante, quebrando paradigmas e nos guiando diante dos desafios que virão pela frente.
Nosso coração bate mais forte no trabalho do Lar das Crianças — um braço de amor e justiça que estende a identidade judaica ao compromisso ético com o outro. Tikun Olam não é discurso: é prática cotidiana, é presença transformadora.
Dizemos uns aos outros: “Ad meá ve’esrim!” – Até os 120!
E assim nos perguntamos: como se vive os próximos 30 anos com propósito? A resposta está em viver o futuro com as mesmas raízes do início: educação que toca a alma, espiritualidade que pulsa no cotidiano, justiça social que rompe muros, e identidade que acolhe a diversidade.
Caminhamos com a memória como bússola e a renovação como horizonte.
Vamos celebrar os 90 anos não como um fechamento, mas como um novo pacto de continuidade. Porque na CIP, a história nunca termina — ela se reinventa a cada geração.