Andrea Kulikovsky - Casou? Quando vêm os filhos? Liberdade e acolhimento nas questões de fertilidade

Judaísmo e acolhimento nas questões de planejamento familiar, com ênfase no peso da infertilidade na vida judaica comunitária. 

Andrea Kulikovsky é bacharel em Direito, chef e mãe de 3 filhos; diretora voluntária da área de Educação da CIP, estudante de rabinato no Instituto Ibero-americano de Formação Rabínica Reformista. Membro do International Youth Committee da WUPJ e da comissão de revisão do Plaut Chumash para o Português.

Arieh Szafir Goldstein - Um dois, Feijão com Arroz

Feijoada e Cholent: ambos consumidos aos sábados, com base no feijão e ponte entre gerações. Quais pontos em comum existem entre esses dois ícones de suas respectivas tradições culinárias? Como se encaixam no debate maior sobre alimentação e porque é tão importante falar sobre isso agora? Uma mistura de várias histórias, com pitadas de futuro e notas de urgência para salvar a mais efêmera das artes, o cozinhar.

Arieh Szafir Goldstein é boguer da Avanhandava, formado em Gastronomia pelo SENAC e aluno do curso de Nutrição na Faculdade de Saúde Pública da USP. É madrich do Shaat Sipur e se interessa por alimentação, judaísmo, educação e ficção científica.

Asi Garbarz - Diversidade dentro da maior minoria muçulmana no mundo: árabes em Israel – Seus Dilemas, conflitos e relação com o estado Judeu

Em Israel vivem 1.7 milhão de árabes, que formam 21% da sociedade, divididos em 4 grupos étnicos e 3 religiões, e que são representados por 4 partidos políticos. Os árabes muçulmanos configuram a imensa maioria dessa diversidade. De fato, não existe no mundo outro país não-muçulmano com uma porcentagem tão alta de cidadãos seguidores do Islã. Quem eles são? Como convivem com a maioria judaica? O que desejam para o futuro desse país? Há diversidade interna na comunidade muçulmana israelense? Estas são algumas das questões que abordaremos nesta palestra.

Asi Garbarz, 32, tem graduação em Estudos do Oriente Médio e História do Povo Judeu pela Universidade de Haifa. Pesquisador da sociedade árabe em Israel e sua relação com o estado judaico. Atual sheliach do Hashomer Hatzair Brasil e da Agência Judaica.

Atilla Kuş - Pluralidade no Islã

Esta palestra abordará a pluralidade na religião islâmica, visitando seu princípios e a definição do Islã diante da diversidade religiosa.

Atilla Kuş é natural da Turquia, curdo nato e mora no Brasil há 5 anos. Mestrando no Programa de Estudos Pós-graduados em Ciência da Religião pela PUC-SP, graduado em Letras Português Licenciatura pela UNINOVE. É secretário-geral do Centro Islâmico e de Diálogo Inter-religioso e Intercultural.

Cao Hamburger - Viva a diversidade, na arte, na sociedade e no judaismo

Cao mostrará por meios de seus projetos audiovisuais várias formas da Diversidade. Ele que já foi tão premiado nesse quesito, nós ajudará a entender cada vez mais as diferenças mundiais.

 

Cao Hamburger é cineasta, roteirista e produtor de cinema e TV. Entre suas maiores criações estão o Castelo Rá-Tim-Bum e “Malhação – Viva a diferença”, premiada em 2019 pelo Emmy Kids Awards. No cinema, dirigiu o filme “O ano em que meus pais saíram de férias” indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2008.

Comunidades Emergentes - Diversidade do “onde" e do “como” praticar judaísmo: as comunidades emergentes

Fora dos centros judaicos mais estabelecidos, novas iniciativas procuram dar resposta a desejos por abordagens judaicas para espiritualidade, estudo e engajamento social. Três histórias vindas de partes distintas do Brasil, três exemplos de empreendedorismo social, três grupos bastante diversos entre si. Venham a escutar a história do Centro de Cultura Judaica de Imperatriz do Maranhão, da Beit Tikvá de Maringá no Paraná e da Congregação Israelita Capixaba de Vitória no Espírito Santo. Parte das falas será transmitida por vídeo-conferência de Vitória e de Tel Aviv.

Raul Meyer é empresário e diretor da FISESP. Foi vice-presidente do Centro da Cultura Judaica. Fabio Pelá Duarte é cirurgião dentista formado na Universidade Federal do Paraná, com especialidade em cirurgia e traumatologia maxilo facial pela Universidade Metodista de São Paulo. Membro fundador da Associação Israelita Norte Paranaense – Beit Tikvá – Maringá , faz parte do Grupo de Diálogo Inter-religioso e multicultural, coordena o projeto de inclusão e atendimento a pessoas com necessidades especiais e pessoas privadas de liberdade (PPL). Alfredo Silbermann o atual Presidente e um dos idealizadores da CICAPI (Congregação Israelita Capixaba). Gaúcho de Porto Alegre com ativa participação na vida comunitária, vive em Vitória desde 1990.

Daniel Douek - Diversidade na comunidade judaica: todo mundo é, exceto quem não quer

A comunidade judaica sempre foi plural. Entretanto, a radicalização das divisões em seu seio levantou questionamentos sobre quem pode integrá-la. A palestra reúne fragmentos de episódios recentes na tentativa de arquitetar um manifesto em defesa da pluralidade.

Daniel Douek é Cientista Social, pesquisador do Centro de Estudos Judaicos da USP

Denise Lam - Inclusão e diversidade no ambiente escolar: fazeres que beneficiam a todos

Aqui falaremos dos caminhos da inclusão na escola e das práticas baseadas em evidências que beneficiam os alunos com necessidades especiais e a todos os outros alunos. Estas práticas têm origem na Psicologia, mais especificamente na área da Psicologia Comportamental e Análise do Comportamento Aplicada que, em um primeiro momento na visão da escola, beneficiaria a criança com autismo. Com a aplicação das teorias e com o desenvolvimento de atividades escolares baseadas nestas teorias, notamos a verdadeira inclusão e diferenciação no ambiente escolar.

Denise Lam é formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Pedagogia pela Faculdade Claretiano.  Diretora pedagógica e Coordenadora do Programa de Inclusão e Necessidades Especiais da Red House International School. Responsável pela implementação do Currículo Internacional Suiço IBO – Primary Year Programme na escola.

 

Dylan Klass - Diversidade de ver a cidade

Nesta palestra, nos aprofundaremos no que nossos olhos não veem do que está à nossa frente nas ruas e como isso pode nos contar sobre as lutas sociais aqui e em Israel. Um olhar sobre a linguagem dos grafites e das pichações em São Paulo e em Tel Aviv e sobre os conceitos de urbanidade e de cidadania que elas revelam.

Dylan Klass é madrich da Chazit Hanoar e do Shabat Ieladim da CIP. Adora música e se interessa muito pelas artes de rua.

Fernanda Tomchinsky-Galanternik - As múltiplas faces dos patriarcas

Os patriarcas foram os patriarcas porque era lideranças extremamente positivas certo? Talvez não tão certo e nem o tempo todo. Mesmo as figuras mais centrais do judaísmo podem ser, e foram, vistas por diferentes pontos de vista, afinal, eram e somos todos humanos.

Fernanda Tomchinsky-Galanternik é psicóloga formada pela PUC-SP e rabina pelo Seminario Rabínico Latinoamericano “Marshall T. Meyer”, de Buenos Aires. Durante dois anos e meio morou em Jerusalém onde estudou na Conservative Yeshiva e posteriormente no Instituto Schechter. Ante de começar seus estudos universitários fez intercambio no Rotorua Girls High School na Nova Zelandia.

 
Francisco Moreno - O homem e a moeda: diversidade e unidade no pensamento rabínico
Jovens Sem Fronteiras - Atuação social na comunidade judaica e nas periferias: conquistas e desafios em 10 anos de experiências

Queremos contar um pouco da longa caminhada que o Jovens sem Fronteiras vem trilhando e de como fomos transformando nossa atuação para uma que se encaixe melhor às nossas vivências e questionamentos da sociedade. Nossa atuação se dá com base em três pilares: aprendizagem colaborativa, onde a partir de rodas de conversa, exibição de filmes e debates aprendemos todos(as) juntos(as) sobre sobre algum tema complexo do cenário sócio-político brasileiro;  Celebração com ativismo, onde celebramos fechamentos de ciclos e abertura de outros através de uma festa com algum tema que gostaríamos de colocar em pauta, é uma festa com propósito; Atuação social, o coração do nosso grupo, atualmente atuando no Movimento Anchieta Grajaú todos os domingos fazendo um trabalho com crianças e jovens a partir de temas como: sustentabilidade, reconhecimento do espaço, direito das crianças, arte e cultura.

Jovens sem Fronteiras é um coletivo que, há 10 anos, visa contribuir para um projeto popular e democrático de sociedade, além do auxílio na organização dos grupos em situação de vulnerabilidade social e econômica, por meio da educação popular, da autogestão, do envolvimento familiar e comunitário, defesa dos direitos, com propósito de construir alternativas inclusivas. Nascido, sediado e apoiado pela Hebraica, é um grupo aberto para participação de toda sociedade civil cuja jornada se sustenta pelo tripé que envolve aprendizagem colaborativa, atuação social e a celebração com ativismo.

Kelita Cohen - Diversidade de trajetórias encontrando-se no caminho do Sinai

Uma das tradições de Shavuot é a leitura do livro de Ruth. Trazendo da psicologia cultural as concepções de trajetória e ruptura para a compreensão do desenvolvimento humano, uma releitura do texto bíblico será feita pelo olhar do feminino. A discussão se desenvolverá a partir de uma seleção de narrativas das trajetórias de Ruth e Naomi que põe em evidência a diversidade como elemento central na construção do judaísmo.

Kelita Cohen é psicóloga, doutora em processos de desenvolvimento humano e saúde pela UnB; atualmente em formação rabínica pelo Instituto Ibero-americano Reformista. Seus temas preferenciais de pesquisa são a juventude, a mulher e os direitos humanos, na interface psicologia/judaísmo.

Leandro Tomchinsky-Galanternik - Dois judeus, três opiniões - diversidade na halachá

Lidaremos diretamente com textos da Mishná e do Talmud, onde os sábios debatem suas diversas opiniões até chegar numa única lei (ou não).

Leandro Tomchinsky-Galanternik (ou “Lê”) é Gerente Comunitário na CIP e estudante rabínico no Seminário Rabínico Latino-americano. Estudou Administração e Educação em Buenos Aires e Gestão Comunitária em Israel. Pai da Naomi e da Taly, marido da rabina Fernanda.

Lilyth Ester Grove - Hineini: De Ser Trans e Judia, Uma conversa sobre Gênero e Judaísmo

O gênero é algo que afeta a todos nós, em alguns casos de grandes maneiras, em outros em menores medidas, mas se trata de um marcador social que está entrelaçado no tecido de nossas vidas, quer gostemos ou não. No judaísmo, o gênero é algo inerente, com distintas formas religiosas e sinagogas individuais lidando com papéis de gênero, divisões e expectativas de diferentes maneiras. Mas o que acontece quando nós quebramos estes modelos pré-estabelecidos? O que acontece quando invertemos esses papéis e incorporamos novas tradições a nossas vidas? Aqui nós vamos aprender sobre gênero e Judaísmo e observar como a comunidade judaica pode abrir espaços para judeus transgêneros, travestis, e transexuais.

Lilyth Ester Grove é mestre em Antropologia pela UNICAMP, onde estudou Gênero, Sexualidade e Judaísmo. Natural dos Estados Unidos, ela mora no Brasil há quatro anos e atualmente atua como pesquisadora UX (experiência do usuário), explorando acessibilidade e diversidade em design e serviços.

Manu Lafer e Matheus Aleluia - Brasileiro, afro e judaico

Para este projeto na série Diversidade, além das composições autorais de Manu que já apresentaram em público, em São Paulo e na Bahia, como “A Lente Do Homem”, “Murundum” e “Qual Palavra?” e a quase centenária Cristo Nasceu Na Bahia, ambos apresentam cantos de suas tradições.

Manu Lafer é cantor e compositor, tem um trabalho autoral de música brasileira e judaica.
Mateus Aleluia foi integrante do grupo Os Tincoãs, e também possuí um trabalho autoral, porém, de cunho místico.

 

Marta Topel - Abordagens veganas das fontes e práticas judaicas: alguns dados, algumas reflexões

Na última década, abordagens alternativas da Bíblia Hebraica têm crescido e se diversificado.  Entre elas, tem lugar de destaque uma interpretação alternativa das fontes e práticas judaicas fortemente influenciada pelo movimento vegano.  Ao longo da palestra examinaremos os traços mais importantes dessa nova leitura, tendo como base interpretações acadêmicas e rabínicas.

Marta F. Topel, antropóloga, diretora do Centro de Estudos Judaicos/USP.  Autora dos livros “A ortodoxia judaica e seus descontentes: dissidência religiosa no Israel contemporâneo” e “Jerusalém & São Paulo: a nova ortodoxia judaica em cena”.

Moacir Amâncio - A poesia de Yehuda Amichai e os idiomas do autor

Amichai, nascido na Alemanha, chamou-se Ludwig Pfeufer e adotou o nome conhecido hoje em Israel, para onde foi levado pelos pais ainda criança, quando a família conseguiu abandonar o país de origem. O idioma alemão o acompanhou, evidentemente, mas o poeta preferiu deixá-lo de lado, embora estudos revelaram que ele chegava a rascunhar poemas em alemão, a língua da sua infância. Como isso pode ter afetado a poesia de um dos maiores poetas hebraicos do século 20? Será lida uma pequena seleção de poemas.

Moacir Amâncio possui graduação em Comunicação Social pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero e doutorado em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaica pela Universidade de São Paulo Atualmente é professor doutor adjunto da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Literatura e Cultura Judaica, Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: poesia, poemas, cinema, judaísmo, literatura e artes plásticas.

Patricia Barlach - Construções coletivas no judaísmo e seus valores numa sociedade diversa

A base das tradições judaicas é o diálogo, argumentação, contra-argumentação e isso gerou e gera diferentes possibilidades de interpretações para os mais diversos temas, todas elas legítimas. O que torna o judaísmo, na sua essência, uma religião que emerge da diversidade.

Patricia Barlach é bacharel e licenciada em História pela USP. Professora de História e Cultura Judaica há 15 anos, professora nos cursos de Bar e Bat Mitsvá na CIP e de História Judaica na COGEA-PUC-SP. Atualmente integra coletivos de debate sobre judaísmo e democracia.

Rogério Cukierman - Quando as teologias visitam o sidur: partes da reza visitadas por diversos pontos de vista

Apesar de algumas variações entre ashkenazim e sefaradim e entre os movimentos judaicos, grande parte do texto do sidur (o livro judaico de rezas) é o mesmo para grande parte do mundo judaico. No entanto, uma infinidade de comentários adicionam diversidade às formas como estes textos podem ser lidos. Nesta oficina, examinaremos diversas leituras possíveis para alguns dos textos centrais do sidur.

Rogério Cukierman é rabino da CIP com foco em outreach, professor do Instituto Ibero-americano de Formação Rabínica Reformista e pai de dois filhos. Formado pela Escola Rabínica do Hebrew College, na região de Boston, atuou como Diretor Executivo do Hillel da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Diretor da Área Judaica do Colégio I. L. Peretz, Coordenador Geral de Cultura Judaica da Escola Eliezer-Max e Sócio do Adolecá: Brincar e Aprender.

Ruben Sternschein - O que é essencial? Diversidade de focos na Bíblia, no Talmud, na Kabalá,, na Filosofia e nas linhas atuais

Amar? Ser feliz? Ajudar? Estudar? Compreender? Ensinar? Servir a uma causa, a Deus, à sociedade, à humanidade? Ser melhor? Qual é o propósito e qual o melhor meio de alcançálo, é uma das perguntas para as quais o judaísmo respondeu de formas diversas ao longo do
tempo. Nesta ultima oficina desvendaremos sucintamente o essencial das propostas dadas pelos personagens bíblicos, pelos sábios do talmud, pelos kabalistas e pelos pensadores de medievais e contemporâneos.

Ruben Sternschein é rabino da CIP, bacharel em Educação e mestre em Filosofia Judaica pela Universidade Hebraica de Jerusalém, mestre em Ciências Judaicas pelo Hebrew Union College e doutor em Filosofia pela USP. Atuou como rabino em Barcelona e Jerusalém, dissertou em dezenas de universidades e foi o representante judaico no documento “Uma Ética Universal” da UNESCO.

Sergio Bromberger Kalili - Diversidade com naturalidade

A “Liga da Mata” é um projeto de animação baseado no folclore brasileiro.Tem seu pilar na proteção da  humanidade e do meio ambiente. Nesta palestra, tomando a Liga da Mata como ponto de partida, discutiremos de que forma valores centrais da tradição judaica e da cultura brasileira, como a diversidade, a coexistência entre diferentes e a proteção do meio-ambientes, podem ser traduzidos para o universo infantil de forma divertida e profunda.

Sergio Bromberger Kalili é proprietário da Hotz&Plotz Creative Content. Criador do projeto Liga da Mata, premiada como a melhor webserie de animação no Miami Web Fest, Festival de Webseries de Miami. Há 29 anos atua no mercado de confecção, em especial de fantasias e acessórios – ambiente que alimentou ainda mais seu imaginário para a criação deste universo.

 

Suzana Chwarts - Ética e alteridade na bíblia hebraica: o significado de ser "um escravo no Egito"

Uma compreensão aprofundada dos 10 Mandamentos na Torá , tendo em mente o desejo como força motriz do homem em sua relação com Deus e com o outro.

Suzana Chwarts, docente e pesquisadora da Bíblia Hebraica na USP. Possui graduação em Arqueologia e Culturas do Oriente Médio e mestrado em Jornalismo pela Universidade de Tel Aviv e doutorado em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaica pela USP.

Tatiana Gorenstein - Danças circulares

A dança circular é uma prática espiritual. Ela integra as danças tradicionais e contemporâneas de vários povos e suas culturas. Partimos da dança em roda, de mãos dadas e somos convidados a passear por distintos ritmos e melodias em conexão com o ser interior de cada um, vivenciando a harmonia entre mente, corpo e espírito, assim como a conexão com o outro. O movimento circular da roda gera uma energia singular de presença, paz e comunhão. No Ticún da Virada, vamos vivenciar as danças judaicas circulares inspiradas em mantras litúrgicos, nos nigunim e na atmosfera do shabat. Na sequência, conduziremos – ainda em roda – a havdalá, a cerimônia que separa o Shabat do resto da semana.

Tatiana Gorenstein é psicóloga e focalizadora de danças circulares.

Uri Lam - Da Mishná à Svara - a diversidade de gênero na tradição judaica, da Torá aos nossos dias

Nos tempos da Mishná falava-se de andrógenos, tumtums e outros gêneros. Na época do Talmud, Rabi Yochanan e Resh Lakish protagonizam cenas de muito afeto. Nos últimos anos, a formação rabínica vem contando, abertamente, com um público de homens e mulheres que explicitam esta diversidade milenar judaica.

Uri Lam é psicólogo com mestrado em Filosofia, é Rabino Reformista ordenado pelo Programa Israelense de Formação Rabínica do HUC, em Jerusalém, Israel. Rabino da Congregação Beth-El, em São Paulo; professor do Instituto Ibero-americano de Formação Rabínica Reformista; membro de diversas organizações rabínicas, entre elas a CCAR (Reformista) e a Ohalah (Jewish Renewal). Faz parte do fórum nacional de diálogo inter-religioso entre judeus e cristãos. Casado Com Joyce Copstein, é pai da Yael e do Ariel.

Zeev Rosenhek - Diversidade e tendências de polarização na sociedade israelense

Trataremos de algumas das dimensões mais significativas da diversidade na sociedade israelense: a dimensão nacional, a étnica, a político-ideológica e a desigualdade socioeconômica. Examinaremos as relações entre essas dimensões da diversidade e as suas consequências no que diz respeito aos processos sociais, enfatizando a análise de processos atuais de polarização social e política.

Zeev Rosenhek é professor de Sociologia e Diretor do Programa de Mestrado em Estudos Interdisciplinares da democracia na Universidade Aberta de Israel. Já foi professor visitante nas universidades Northwestern, Brown e New York University, nos Estados Unidos. Ele pesquisa e leciona nas áreas de sociologia política, sociologia econômica e economia política.