Os últimos dias foram agitados para as tnuót! Com a proximidade do final da Campanha Social de Shavuót da CIP, as tnuót se organizaram para criar eventos on-line, que apoiassem a causa ao longo do último final de semana, trazendo diferentes conteúdos para a arrecadação. Além disso, os madrichim tiveram uma aula sobre Jerusalém: história e a situação atual com a rabina Tati. 

No sábado, dia 29, aconteceu o evento Letaken, organizado pela Avanhandava. Estiveram presentes 43 pessoas no Zoom ao longo do evento, entre madrichim, bogrim e chanichim, além de sócios da CIP que não têm relação direta com a tnuá. Além disso, algumas oficinas foram transmitidas pelo YouTube da CIP, com 381 visualizações no total. 

No evento foram abordados diferentes tipos de ticun, e aconteceram oficinas muito interessantes que relacionaram temas do cotidiano com o universo judaico. Um exemplo, foi a conversa com o boguer Ariel Roemer sobre segurança e soberania alimentar, que usou de fontes judaicas e dos diferentes nomes da festa de Shavuót para fomentar a discussão. 

Outro momento de destaque foi a oficina com a presença do KKL e do boguer Rudi Solon, que ensinaram três jeitos sustentáveis e diferentes de plantar. Nesse momento, os presentes usaram a planta, que todos os inscritos no evento, receberam de presente do projeto escoteiro “1.000 Hortas – Educação Ambiental e Alimentação Saudável”. A Avanhandava recebeu uma homenagem do KKL, como forma de agradecimento pelo convite, e eles plantaram uma árvore em nome da tnuá em Israel. Para finalizar o evento, aconteceu a Havdalá comandanda pela rabina Tati, e um momento de jogos entre madrichim, chanichim, bogrim e a rabina. 

A maskirá da Avanhandava e organizadora do encontro Fernanda Elimelek disse que “foi um evento bem rico em diversão, em conteúdo e em pessoas”. Segundo ela, todos os convidados se prepararam muito para as oficinas e entraram de cabeça na organização do evento, refletindo na diversão das atividades. Para finalizar, ela pontuou que a presença de bogrim, ex-madrichim da tnuá, foi muito importante, mostrando que mesmo após a saída, essas pessoas ainda mantêm um grande carinho pela Avanhandava.  

No domingo, dia 30, aconteceu a segunda edição do evento Palestras Solidárias organizado pela Chazit Hanoar, com o objetivo trazer para a congregação um espaço de reflexão e discussão sobre a pandemia, enquanto impulsionava as doações para a arrecadação da Campanha Social de Shavuót. O encontro atingiu um público total de aproximadamente 50 pessoas, com uma média de 25 pessoas por palestra. 

A palestra do psicólogo Noam Kramer trouxe reflexões acerca da importância da saúde mental, principalmente como a falta dela afeta as crianças e os jovens em geral, que são os públicos principais das tnuót. Já a fala de Eliana Fasanella, professora de artes, mostrou caminhos para trabalhar a criatividade com as crianças, mesmo que de forma remota, além de questionamentos sobre a importância da criatividade no processo educativo. 

A penúltima palestra foi com a nutricionista Viviane Holzer, que trabalhou o tema da insegurança alimentar no contexto da campanha de arrecadação de Shavuót, falando também sobre a mudança da relação das pessoas com os alimentos durante o período da pandemia. E por último, o rabino Rogério Cukierman fez uma palestra muito interativa, trazendo a visão judaica sobre esses temas. 

E para começar a semana, na segunda-feira, dia 31, os madrichim das 3 tnuót tiveram uma aula com a rabina Tati com o tema “Jerusalém: história e a situação atual”. Esse encontro complementou a dinâmica reflexiva guiada pelos mechanechim na semana anterior, dessa vez, trazendo informações e diferentes visões sobre o conflito Israel-Palestina. 

A reunião começou com a rabina contando sobre a própria relação com Israel e Jerusalém, já que ela fez aliá em 2003 e morou por muitos anos lá. Logo depois, foi abordado o conflito que aconteceu durante os últimos 2 meses, fazendo uma retrospectiva dos fatos até a aprovação do cessar fogo entre os países. Além disso, Tati fez uma breve apresentação sobre a história de Jerusalém e abriu  espaço para os madrichim tirarem dúvidas sobre os acontecimentos, o que saiu na mídia e como eles se sentem em relação a tudo isso.  

Por fim, a rabina frisou que devemos sempre nos posicionar para o alcance da paz e procurar fontes com diferentes pontos de vista, que contêm os fatos de forma crítica para todos os lados, também direcionando para a paz. 

Para acompanhar de perto os próximos passos das tnuót, siga no Instagram @juventudecip, @avatnua, @chazithanoarsp e @coloniadacip.