No último sábado (03), os madrichim das tnuot Avanhandava, Chazit Hanoar e Colônia da CIP receberam uma capacitação de educação sobre consentimento, dentro do módulo gênero e sexualidade.
A capacitação foi feita a partir de um pedido das tnuot para a equipe, com base em análises dos educadores nas temporadas de inverno sobre individualidade e coletividade com as crianças.
A convidada pela equipe de profissionais da Juventude para ensinar nossos educadores foi Lucidalva Azevedo, que é atriz, artista e educadora, envolvida com o movimento de arte e cultura do território do Grajaú em São Paulo (SP).
No início do encontro, Lucidalva se apresentou e convidou os madrichim a participarem de uma dinâmica sobre sua própria percepção corporal enquanto andavam livremente. Logo depois, todos sentaram em roda e falaram sobre o conceito de consentimento, a importância da autopercepção individual e a diferença entre a sexualidade e o sexo.
Durante o papo foi falado que consentimento é a permissão para que alguém faça algo, ocorrendo quando uma pessoa concorda com a proposta de outra. Isso deve se aplicar antes de tocar ou abraçar alguém, não esqueça de perguntar se pode. Lembrando que “não” e “pare” são palavras que devem ser respeitadas.
Após a conversa, as tnuot aproveitaram o momento para trazerem dúvidas sobre como trabalhar esse tema com os chanichim, que possuem entre 6 e 15 anos, ou seja, desde crianças, pré-adolescentes e adolescentes.
Por fim, Lucidalva aplicou uma dinâmica com os madrichim, que também pode ser aplicada aos chanichim, chamada “Semáforo do Toque” que é uma forma descontraída de ensinar as crianças sobre partes de seu corpo onde elas podem e não podem ser tocadas por pessoas estranhas a ela, de acordo com as cores do semáforo do nosso dia a dia. Os pontos verdes significam onde ela pode ser tocada; nos amarelos, precisa ter atenção; e nos vermelhos, está proibido o toque.
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