A Academia Judaica promoveu, no último domingo (27), mais um encontro aberto realizado na CIP. O tema debatido entre os professores do novo ciclo de cursos da Academia foi “Judaísmo fora da caixa — de Spinoza à música pop israelense”.
O Prof. Dr. Daniel Fainstein, a Profa. Dra. Luciana Zaterka e o rabino Dr. Ruben Sternschein foram apresentados pela Dra. Kelita Cohen, Coordenadora Executiva da Academia Judaica, que abriu o encontro apresentando os novos cursos disponíveis.
“Qual é a cara do judaísmo? Ele é muito mais do que a maneira com que ele é apresentado em formas caricatas. É pra falar sobre esse judaísmo fora da caixa que a Academia Judaica dedica seu segundo ciclo de cursos”, introduziu Kelita.
“Queremos falar especialmente do judaísmo fora da caixa — para a caixa, não precisamos de uma Academia. Que outros judaísmos existem? Que outras identidades judaicas existem?”, questionou o rabino Ruben.
No encontro, os três professores falaram mais sobre os temas de seus cursos e sobre o que esses eixos têm em comum: as variadas formas de vivenciar e expressar os diversos judaísmos.
Daniel Fainstein, reitor da Universidade Hebraica do México, que irá ministrar o curso “Polêmicas da identidade judaica”, aponta: “As identidades demandam entender os contextos. Identidade como algo individual não existe. Somos com outros. Somos por outros. Nos nutrimos do que acontece no nosso entorno”.
Luciana Zaterka, professora de Filosofia Moderna, Teoria do Conhecimento e Ética na UFABC, irá ministrar o curso “Spinoza, uma leitura espinhosa?” e, no encontro, falou sobre a visão do filósofo sobre o que somos:
“O que nós somos, para Spinoza? Um corpo — uma unidade complexa feita de tecidos e órgãos; mas não somos solitários, nós temos que agir e reagir frente aos outros. Somos uma mente — pensamos, refletimos, sentimos e imaginamos. Somos uma mistura de corpo e mente. Somos uma expressão da natureza, e, portanto, expressão do eterno e do infinito.”
Para Ruben, que irá ministrar o curso “Cabalá e Filosofia na música pop de Israel”, aponta que existe um preconceito de que o judaísmo se perdeu em Israel — e isso não é verdade. Para o rabino, “Israel é o lugar onde todos os judaísmos se desenvolveram mais do que em qualquer outro lugar da história judaica. (…) O judaísmo permeia a cultura israelense de modos alternativos.”
Confira a conversa na íntegra:
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