Israel – 70 anos de realidade

Enquanto eu estudava no colégio judaico, eu conhecia Israel pelas fotos, vídeos e aulas de moledet, uma Israel multicultural, um país de tolerância e avanços tecnológicos. O kibutz das fotos ainda era aquele em que tudo pertencia a todos. Naqueles vídeos todos falavam ivrit. Conheci à distância uma Israel perfeita.

Finalmente quando eu estava na oitava série, tive a oportunidade de visitar Israel pela primeira vez. Desde então, estive lá por diversas vezes e foi em Israel que realizei meus estudos rabínicos.

Iniciei meu rabinato durante a segunda Intifada e tive de conhecer uma outra Israel, a Israel dos conflitos externos e internos, ashquenazim e sefaradim, religiosos e laicos, ortodoxos e liberais, judeus de direita e judeus de esquerda, árabes, palestinos, russos, etíopes, olim chadashim, cidadãos veteranos. O kibutz não se parece mais com aquele das fotos. As diferenças sociais são significativas. Existem denúncias de corrupção. Além do hebraico, as ruas estão repletas de outros idiomas e dialetos.

O que será que aconteceu? Por que existem diferenças tão grandes entre a Israel das fotos e o país da realidade? Qual dessas duas é a Israel verdadeira?

Desde a destruição do Segundo Templo de Jerusalém e o consequente exílio romano, judeus sonharam com o dia em que pudessem ver Israel reconstruída. Foram dois mil anos de expectativa. Israel existia nas poesias e nos sonhos das comunidades exiladas. Israel estava presente nos sidurim e na literatura rabínica. A reconstrução de Israel levaria ao fim todas as dificuldades do judeu exilado.

Finalmente, em 1948, o sonho tornava-se realidade. No entanto, sempre existem diferenças significativas entre sonho e realidade. A Israel dos poemas não é, e nem pode ser, a Israel de Gurion, Meir, Rabin e Olmert. Não existe sonho perfeito no momento em que estamos acordados. Temos muitos motivos para nos orgulhar da Israel que completa 70 anos, mas também enfrentamos inúmeros desafios.

Devemos buscar a aproximação entre uma Israel e outra. Precisamos acreditar que o país dos poemas é possível. Ao mesmo tempo, é preferível ver a realidade e todos os seus desafios do que viver eternamente de sonhos.

A CIP busca, por meio de diferentes projetos, manter vínculos fortes com o Estado de Israel. Temos cursos de hebraicos e shinshiniot (representantes jovens de Israel que trabalham voluntariamente na CIP). Além disto, o Shaat Sipur ensina contos israelenses para crianças todos os sábados à tarde. Nossos movimentos juvenis e Campo de Estudos trabalham temáticas israelenses. Em nossa Escola aprende-se sobre Israel. Temos jovens que estão agora no Shnat e passamos a oferecer novas oportunidades de viagem a cada ano.

Acredito que devemos ensinar aos nossos jovens as duas Israel. Devemos conhecer o país dos poemas e também aquele das notícias do jornal. Acreditamos em uma educação crítica como ferramenta para a construção de uma visão complexa. Precisamos aprender a amar o imperfeito e sonhar com dias de paz.

Um abraço,

Rabino Michel Schlesinger

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Início do Shabat: 17h35 / Final 18h34

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