O termo “ideologia” pode ser definido como um sistema de ideias (crenças, tradições, princípios e mitos) interdependentes aplicados nas nossas ações, sustentadas por um grupo social de qualquer natureza ou dimensão, os quais refletem, racionalizam e defendem os próprios interesses e compromissos institucionais, sejam morais, religiosos, políticos ou econômicos; conjunto de convicções filosóficas, sociais, políticas, etc, de um indivíduo ou grupo de indivíduos. 

Para as tnuot (movimentos juvenis), a plataforma ideológica é essencial, já que os madrichim baseiam suas decisões nela, agindo de forma crítica, pressupondo uma rediscussão ideológica constante. 

A Colônia da CIP tem alguns documentos oficiais, entre eles o Sefer Azahav, o “livro dourado”, em tradução literal. Nesse documento, a tnuá define seus pilares ideológicos e ao responder as perguntas “o que?”, “como?” e “por quê?”, desenvolve suas ideias.

Na época que o Sefer Azahav foi redigido, a tnuá não havia adicionado em sua definição o sionismo, por não terem definido qual a linha sionista era mais próxima do que os jovens acreditavam. Assim, naquela época a Colônia se definiu como um movimento judaico, ativista, educativo e juvenil. 

Apesar do sionismo não estar na sua autodefinição ideológica, a Colônia sempre teve práticas consideradas sionistas como, dar peulót sobre sionismo e Israel. Os chanichim da tnuá que estavam no Manhigut, faziam o programa Iad Be Iad, que é uma viagem de estudos e turismo a Israel. Além disso, desde a oficialização como tnuá, em 2016, os madrichim fazem o programa de Shnat Hachshará, junto a Chazit Hanoar e a Avanhandava.

Nos últimos tempos a tnuá vinha trabalhando cada vez mais os temas ligados ao sionismo, seja com os madrichim em um curso da StandWithUs Brasil sobre Israel e as tensões atuais ou com a própria Colônia se posicionando em relação ao conflito Israel-Palestina. Por conta disso, a Vaadat Pnim, responsável pela ideologia da tnuá, entendeu que os comportamentos sionistas existiam, e que apesar de ainda não se identificarem com uma linha sionista especifica, a tnuá seguia o sionismo de forma ampla e isso deveria estar registrado na ideologia. 

Por isso, no último final de semana, durante a peilônia, a Vaadat Pnim propôs que Sionista fosse adicionado no documento e a mudança foi aprovada, fazendo com que a Colônia se identificasse com os valores e atos sionistas. Desta forma, a Colônia hoje se define como um movimento judaico, juvenil, sionista, educativo e ativista.

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