No dia 19 de maio, o grupo de estudos sobre judaísmo decolonial, que é promovido parte do MOV 20:35, e que também é filiado ao Tamar, grupo de jovens da UJR. O encontro aconteceu na Moishe House, que também esteve como parceria para o grupo.

“Nós discutimos basicamente o que é ser judeu no Brasil, pensando nessa ótica decolonial, e para isso a gente foi debater sobre como os judeus chegam no Brasil. Então, com base no conteúdo do Museu Judaico, que eles têm disponível no site, a gente basicamente separou em três períodos de migração: antes da república, principalmente durante o Brasil holandês, que vêm famílias para Manaus, Nordeste, entre outros, aí depois as famílias que vieram do leste europeu fugindo dos pogroms, e por último, o terceiro momento, falando das famílias que vieram da Alemanha, principalmente fugindo do holocausto. E então fomos discutindo sobre esses judeus que chegavam, para onde eles iam, o que eles faziam, como é essa formação da comunidade judaica brasileira.”, disse Julien, que ministrou o encontro.

Os participantes puderam chegar a conclusão de que ser judeu no Brasil é muito diverso e amplo para a nossa comunidade. Depende do contexto, da função, da época em que vivemos, “o ser judeu ele é muito contextual no Brasil e é isso, dependendo de onde estamos seremos lidos de um jeito ou de outro.”, disse também Julien. Puderam também pontuar como essa leitura judaica de uma comunidade diversa, ajuda para que a gente possa melhorar a nossa experiência comunitária pensando nesses aspectos.

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