Na última segunda-feira (21), o Manhigut — curso que forma as futuras lideranças e educadores dos movimentos juvenis — realizou uma reunião para pais, mães e responsáveis dos chanichim, com o intuito de apresentar a nova estrutura do curso.
Estiveram presentes no encontro cerca de 20 responsáveis, a rabina Tati Schagas, o Coordenador da Juventude Bruno Mariz, a Mechanechet de Processos Educativos (Responsável pelo Manhigut e por Ticun Olam) Priscilla Karever e as 4 Melavot (Madrichot do curso e facilitadoras de processos educativos) Julien Minerbo, Micaela Herford, Flora Gurfinkel e Gisele Rinaldi.
Em 2022, a estrutura e currículo do curso Manhigut foram reformulados, visando responder aos desafios que os últimos anos apresentaram. A partir de metodologias ativas, o Manhigut se propõe a desenvolver a autonomia e formar sujeitos ativos, que, a partir da sua bagagem judaica, sejam agentes transformadores dos contextos que estão inseridos.
Os objetivos gerais do curso a partir de 2022 são:
- Formar educadores e líderes que dêem sentido para a vivência do seu judaísmo, para a sua relação com Israel, para sua futura atuação como madrichim/ot e para o seu papel no mundo;
- Formar jovens com visão ampliada e crítica da realidade e que sejam agentes de mudança nos contextos em que estão inseridos;
- Fortalecer a integração entre as 3 tnuot, a partir do que tem em comum (Hadracha, Judaísmo, Israel, Ticun e CIP), aprofundando as relações kehilati e o sentimento de unidade;
- Fortalecer cada uma das tnuot, para que sejam espaços coerentes, significativos e críticos de educação judaica pluralista e sionista;
- Fortalecer o trabalho em grupo, central para o trabalho como madrich e para atuação comunitária.
O Manhigut tem a duração de 2 anos. No primeiro ano (M1), a meta é construir uma base teórica sólida acerca dos eixos que norteiam o curso (hadrachá, judaísmo, Israel e Ticun), possibilitando reflexão e construção de sentido pessoal e coletivo (kvutzá, tnuá e kehilá) sobre cada um deles. Isso tudo será alcançado a partir de peulot, saídas para museus e pontos culturais, integração com o Beit Sefer (curso para formar madrichim de todas as tnuot do Brasil) e de um processo ativo como forma de introdução à prática educativa.
Enquanto isso, o segundo ano (M2) pretende aprofundar reflexões sobre a base teórica previamente construída, para formação de visão crítica e de postura ativa diante dos contextos de inserção, para que os jovens se percebam como construtores destes e, portanto, como potenciais transformadores dos mesmos. O trabalho será desenvolvido a partir de peulot e de dois processos ativos: um centrado na vivência de um judaísmo comprometido com a sociedade, e outro na construção de uma prática educativa para além da peulá.
No total, serão 28 encontros semanais, às sextas-feiras, das 16h às 18h30, e um workshop por ano, que acontecerá no segundo semestre. O curso está sendo planejado para que aconteça todo presencial, seguindo os protocolos de segurança aprovados pela Comissão Covid da CIP, com o primeiro encontro agendado para o dia 11/03.
As inscrições estão abertas até 13/03 e, em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail com priscilla.karaver@cip.org.br ou juventude@cip.org.br. Inscreva-se!
Para acompanhar de perto os próximos passos do Manhigut, siga no Instagram @juventudecip.