No chag mais alegre do calendário judaico, a CIP preparou uma semana intensa de atividades culturais e de estudo para congregar a comunidade sob a Sucá! Com o tema “Minha casa é Sucá”, um divertido sarau abriu a programação na noite do último domingo (09), com performances artísticas diversas sobre casa, pertencimento, construção, cidade, terra, entre outros.

O evento começou com a canção “She Ibane Beit HaMikdash”, interpretada pelo chazan Avi Bursztein. Na sequência, Rafael Magalnik leu um pensamento de sua própria autoria: “Nuvens”. Alessandra Garcia improvisou uma coreografia de dança contemporânea, ao som da poesia “Guardar”. Barbara Olívia interpretou a canção “Não existe amor em SP”, de Criolo, e Fernando Pripas cantou e encantou com “Caçador de Mim”, de Milton Nascimento, acompanhado ao piano por Tania Travassos. Theo Hotz cantou a 1ª versão de Trem das Onze em hebraico, “Rakevet Halayla”, acompanhado ao violão por Daniel Ávila e no cajón por Natan Kellmann. Ávila ainda interpretou cantando o fado “Um Homem na Cidade” e o salmo “Tzama Nafshi”. Patricia Barlach cantou “Kach Oti”, acompanhada também por Ávila, e na sequência o rabino Ruben leu “Kan”, acompanhado pelo público que cantou o refrão da canção. Houve também apresentações de Renan (cantando e tocando piano), Deborah Ghelfond (lendo poesia), Nancy Souza, Barbara e Ávila (cantando Raul Seixas) e também uma finalização conduzida pelo rabino Rogério.

Uma das mitsvót de Sucot é sentar e comer dentro da Sucá. Para proporcionar essa experiência de forma descontraída, a CIP ofereceu uma oficina de culinária japonesa no dia 11 de outubro, terça-feira passada. O sushiman Thiago Correa orientou mais de 30 participantes, que prepararam seu próprio jantar com gohan, sushis, sashimis, temakis.

Na manhã seguinte, um grupo de 18 pessoas partiu da CIP em direção a Paraisópolis para um passeio cultural. A ideia principal era promover uma vivência a respeito do tema “Minha casa é Sucá”. em uma visita à Casa de Pedra de Estevão, o “Gaudí brasileiro”, e à oficina do escultor Seu Berbela, em Paraisópolis. O grupo de 18 pessoas se encantou com o trabalho dos artistas Estevão, artesão da Casa de Pedra (o “Gaudí” brasileiro), e Seu Barbela, com suas criações inusitadas em sua oficina.