Dia 13 de agosto, às 18h, esperamos por você na Sala São Paulo para este concerto beneficente com o grande virtuose do trompete, Sergei Nakariakov, sob regência de Isaac Karabtchevsky e a Orquestra Sinfônica Heliópolis do Instituto Baccarelli.
Solista Sergei Nakariakov
Sergei Nakariakov, trompetista russo-isralense, estabeleceu-se como um dos trompetistas mais procurados no cenário internacional. Dotado de uma rara combinação de virtuosismo deslumbrante, um som suave e em tons de veludo além de uma profunda sensibilidade, ele foi chamado de “O Paganini do trompete” e “O Caruso do trompete”.
Nakariakov, sozinho, trouxe o Flügelhorn (Fliscorne) à proeminência na plataforma de concertos. Ele desenvolve relações de longa data com muitas das mais respeitadas orquestras, maestros e músicos do mundo.
O repertório de Nakariakov abrange não apenas toda a gama de literatura original para trompete, mas está continuamente se expandindo para territórios mais amplos, compreendendo muitas transcrições fascinantes e obras de Peter Ruzicka, Uri Brener, Enjott Schneider e Jörg Widmann, especialmente compostas para ele, enquanto segue permanentemente à procura por novos meios de expressão musical.
Nakariakov já se apresentou com os mais respeitados maestros do mundo, incluindo Valery Gergiev, Vladimir Spivakov, Saulius Sondeckis, Christoph Eschenbach, Yuri Temirkanov, Jiří Bělohlávek, Jaap van Zweden, Yuri Bashmet, Sir Neville Marriner, Mikhail Pletnev, Dmitri Sitkovetsky, Kent Nagano, Vladimir Ashkenazy, Mirga Grazinytė-Tyla, bem como com as mais famosas orquestras. Além disso, ele colabora regularmente com muitos dos principais músicos do mundo como Vadim Repin, Martha Argerich, Mischa Maisky, Emmanuel Pahud, Julian Rachlin, Dmitri Sitkovetsky para projetos de música de câmara. Com a pianista Maria Meerovitch e sua irmã, Vera Okhotnikova, ele mantém uma longa e amistosa colaboração musical.
Maestro Isaac Karabtchevsky
Nomeado pelo jornal The Guardian como um dos ícones vivos do Brasil, a indicação tem sua razão de ser: desde os anos 1970, Isaac Karabtchevsky desenvolve uma das carreiras mais brilhantes do cenário musical brasileiro, atuando por 26 anos como maestro da Orquestra Sinfônica Brasileira, comandando o projeto mais ousado de comunicação popular da América Latina, o Aquarius, que reuniu durante anos milhares de pessoas ao ar livre e favoreceu, dessa forma, a formação de um público sensível à música de concerto.
Atuou como diretor artístico de diferentes orquestras e teatros como a Tonkünstlerorchester, em Viena, Teatro La Fenice, em Veneza, e na Orchestre National des Pays de la Loire, na França. Além disso foi maestro convidado em Amsterdã, Londres, Roma, Madri, Nova York, Bologna, Torino, Buenos Aires, Düsseldorf, Colônia e Tóquio. A partir de 2004, Karabtchevsky assumiu a direção da Orquestra Petrobras Sinfônica. No início de 2011, recebeu o convite para dirigir a Orquestra Sinfônica Heliópolis, assumindo também a direção artística do Instituto Baccarelli. A partir de um convite da Osesp, realizou a gravação integral das sinfonias de Villa-Lobos, projeto que foi resultado de um profundo trabalho de reconstituição das partituras e do resgate de uma importante e esquecida vertente da produção do compositor.
Desde 2000, dirige, na Itália, no Musica Riva Festival, masterclasses para maestros do mundo inteiro.
A orquestra
A Orquestra Sinfônica Heliópolis (OSH), formação de nível avançado do Instituto Baccarelli, conta com a direção artística e regência de um dos maiores maestros da atualidade, Isaac Karabtchevsky.
O grupo foi a primeira orquestra no mundo que surgiu em uma favela. Nasceu como uma orquestra de cordas a partir da iniciativa solidária do maestro Silvio Baccarelli e, hoje, é um dos principais grupos sinfônicos jovens do país.
É reconhecida internacionalmente por sua qualidade artística, sendo a única orquestra da América do Sul que teve a oportunidade e a honra de ser regida pelo Maestro Zubin Mehta, patrono do Instituto Baccarelli desde 2005.