Retirando as máscaras
Purim é a festa das máscaras. Uma espécie de Carnaval judaico. Em Purim colocamos fantasias e cobrimos nossos rostos.
O costume de se mascarar nesta festa se originou na narrativa da Meguilá. Segundo a história bíblica, a rainha escondeu sua origem judaica por orientação de Mordechai. Para fazermos referência a este episódio da saga, cobrimos também nossos rostos.
Na realidade, penso eu, estamos cobrindo nossos rostos o tempo todo. Os diferentes papeis sociais que assumimos nos obrigam a interpretar diferentes personagens diariamente. Assim, atuamos no papel de filhos, de cônjuges, de pais, de profissionais, de amigos, entre tantos outros.
Se estamos nos fantasiando todos os dias, qual seria a novidade de Purim? Tomando emprestado a pergunta de uma festa vizinha, qual é a diferença desta noite em relação a todas as outras?
Gostaria de propor que Purim nos convida a retirar nossas máscaras. A proposta da festa do Rei Achashverósh, ao meu ver, é mais complexa do que o convite para vestimos alguma fantasia. Purim nos desafia a entrar em contato com nós mesmo e descobrir quem somos.
Afinal de contas, a história de Purim assume seu ápice no momento em que, finalmente, a rainha revela sua verdadeira identidade e resolve assumir responsabilidade pelo destino de seu povo. Da mesma maneira, proponho que Purim nos provoca a retirar nossas máscaras e assumir com coragem as conseqüências de sermos nós mesmo.
Desta maneira, Purim pode ser compreendida como a festa em que somos lembrados de que não podemos nos confundir com os diferentes papeis sociais que assumimos e as diferentes personagens que interpretamos quando vestimos nossas fantasias. A festa da rainha Ester nos convida a tirar nossas máscaras e entrar em contato com nós mesmos porque somente quando sabemos quem somos é que adquirimos a possibilidade de irmos com segurança e afeto ao encontro dos demais.
O costume de se mascarar nesta festa se originou na narrativa da Meguilá. Segundo a história bíblica, a rainha escondeu sua origem judaica por orientação de Mordechai. Para fazermos referência a este episódio da saga, cobrimos também nossos rostos.
Na realidade, penso eu, estamos cobrindo nossos rostos o tempo todo. Os diferentes papeis sociais que assumimos nos obrigam a interpretar diferentes personagens diariamente. Assim, atuamos no papel de filhos, de cônjuges, de pais, de profissionais, de amigos, entre tantos outros.
Se estamos nos fantasiando todos os dias, qual seria a novidade de Purim? Tomando emprestado a pergunta de uma festa vizinha, qual é a diferença desta noite em relação a todas as outras?
Gostaria de propor que Purim nos convida a retirar nossas máscaras. A proposta da festa do Rei Achashverósh, ao meu ver, é mais complexa do que o convite para vestimos alguma fantasia. Purim nos desafia a entrar em contato com nós mesmo e descobrir quem somos.
Afinal de contas, a história de Purim assume seu ápice no momento em que, finalmente, a rainha revela sua verdadeira identidade e resolve assumir responsabilidade pelo destino de seu povo. Da mesma maneira, proponho que Purim nos provoca a retirar nossas máscaras e assumir com coragem as conseqüências de sermos nós mesmo.
Desta maneira, Purim pode ser compreendida como a festa em que somos lembrados de que não podemos nos confundir com os diferentes papeis sociais que assumimos e as diferentes personagens que interpretamos quando vestimos nossas fantasias. A festa da rainha Ester nos convida a tirar nossas máscaras e entrar em contato com nós mesmos porque somente quando sabemos quem somos é que adquirimos a possibilidade de irmos com segurança e afeto ao encontro dos demais.
Conta o Talmude que na Era Messianica todos os feriados judaicos serão extintos com exceção de Purim. Talvez isto signifique que, somente se pudermos permanecer em contato com aquilo que somos, será possível construir a paz.
Shabat Shalom.
Shabat Shalom.
Rabino Michel Schlesinger