Confira as notas publicadas:
Comunicado UJR:
A União do Judaísmo Reformista da América Latina, em nome de suas 25 sinagogas e escolas afiliadas, que no conjunto congregam mais de cinquenta mil judeus sionistas de toda a América Latina, deplora as declaração do recentemente eleito Chaver Knesset Itamar Ben-Gvir, a respeito da validade do judaísmo liberal.
Reafirmamos ser de extrema relevância que todas as práticas judaicas de nosso povo sejam reconhecidas pelo Estado de Israel e que nossos congregantes se reconheçam no Estado, que apoiam incondicionalmente desde a sua fundação.
Confiamos que o novo governo que está sendo formado não tomará nenhuma medida que coloque em risco a unidade de Klal Israel.
Raul Gottlieb, presidente
Mario Fleck, vice-presidente
Comunicado WUPJ:
O Estado de Israel e as comunidades da diáspora judaica pelo mundo mantêm um relacionamento baseado em história e valores comuns.
A realidade de uma coalizão governista em Israel que incluirá dezenas de membros da Knesset que expressam abertamente posicionamentos racistas, homofóbicos e antidemocráticos é assustadora e completamente antitética ao judaísmo progressista.
Esse fato atrai o risco de consequências catastróficas tanto para o caráter democrático de Israel quanto para as relações entre Israel e a diáspora.
A União Mundial do Judaísmo Progressista conclama Benjamin Netanyahu a usar seu retorno ao governo israelense para criar uma base ampla e centrista que contemple a proteção aos direitos humanos e econômicos e promova a dignidade, em vez de formar uma coalizão que reforce a normalização de partidários do Kahanismo e de outros ultranacionalistas.
Permitir que indivíduos que têm por objetivo aprofundar o afastamento dos judeus diaspóricos e progressistas se instalem em altos cargos governamentais jamais renderá bons frutos.
Rabino Sergio Bergman, presidente da WUPJ
Carole Sterling, diretora da WUPJ