No último final de semana, as madrichót Camila Chan, da Avanhandava, e Daniela Freier, da Colônia, viajaram até a Argentina para participarem do Seminário AntissemitisNO.

O seminário organizado pela Organização Sionista Mundial (WZO) contou com a presença de 22 tnuót de países da América Latina — como Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Brasil — para discultirem sobre antissemitismo de forma global.

Da delegação brasileira, um representante de cada tnuá (Avanhandava, Betar Rio, Chazit Hanoar Porto Alegre, Colônia da CIP, Habonim Dror, Hashomer Hatzair, Hebraikeinu, Netzah e Noam) esteve presente. 

Durante os 3 dias de seminário houveram desde palestras até peulót sobre antissemitismo, com momentos de reflexão individual, de troca de experiências com outros países até espaços de pensamento coletivo das proprias delegações de como combater a intolerancia aos judeus. Também houve uma visita à AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina), o centro da comunidade judaica que tem como missão promover o bem-estar e o crescimento do espírito judaico na Argentina. 

Os representantes brasileiros tiveram dois momentos importantes: primeiro uma conversa das tnuót com o presidente da WZO, Yaakov Hagoel, sobre as principais demandas atuais e como a WZO pode colaborar. O segundo momento foi conversa com Sergio Edelstein, o Chefe do Departamento de Políticas da Juventude Pioneira e das Gerações Futuras, sobre a criação de um conselho juvenil judaico a nível nacional. 

A madricha e Rosh Ksharim Camila Chan comentou sobre a importância da presença do Brasil no seminário: “O antissemitismo está em um momento de ascenção no mundo e no Brasil. Isso pode ser visto de forma clara, porém no Brasil essa manifestação é diferente dos outros países da América Latina. Por isso, foi muito importante a nossa presença no seminário, podendo trazer as nossas experiências e juntos, tentando chegar em soluções”. 

Camila também reforçou a importância da presença de tnuót não-continentais como Avanhandava e Colônia nesses grandes espaços, fazendo com que elas sejam reconhecidas para além da própria comunidade local. 

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