A CIP está promovendo uma nova iniciativa, chamado Zriá, que é um programa de especialização em educação infantil judaica, um primeiro passo para quem pensa na educação judaica como caminho profissional.

Neste projeto, ensinamos a cultura judaica encorajando o pensamento fora da caixa, transmitindo apego por detalhes da tradição com criatividade, respeitando o desenvolvimento de cada idade sem infantilizar a forma como educamos, valorizando a pergunta e o caminho para encontrarmos juntos uma multiplicidade de respostas possíveis.

Nessa última semana, tivemos 24 horas, divididas em quatro dias intensos, de estudos sobre educação judaica.

Ao todo, foram nove participantes comprometidos com o projeto, eles passaram esses dias conversando e refletindo com mestres e doutores das áreas de judaísmo, psicologia, filosofia e pedagogia.

“Começamos o Zriá com uma introdução a questões do judaísmo e abordamos assuntos de forma bastante intensa, o que nos convidou a reflexionar e fazer links com propósitos, ideias e caminhos para a educação judaica”, salientou Priscilla, uma das participantes do projeto.

A diversidade do grupo e do conteúdo de cada aula dialoga com a diversidade presente no judaísmo.

Luis Fernando, outro participante salientou: “A primeira semana do curso foi realmente incrível. Pudemos dialogar sobre a história e os valores da educação judaica a partir de questionamentos filosóficos inquietantes”.

No meio de tantos estudos, acho que ao invés de respostas, nascem mais perguntas e uma das mais significativas em nosso grupo e serve para pensarmos em comunidade: “considerando que a escola nasce para atender as demandas da nossa sociedade, qual a demanda da comunidade judaica hoje, e com isso, qual escola queremos?”.

“Muitas ideias e temas já surgiram, o que pode nos dar algum “norte” sobre aquilo que poderemos desenvolver em nossos trabalhos. Já é perceptível que a troca com o grupo será bastante diversa e agregadora, de acordo com as vivências e experiências de cada um. Senti que todos estiveram confortáveis para fazer suas observações e somar aos debates levantados”, concluiu Priscilla.

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