“Como rabino liberal da congregação, assumi a tarefa de criar um rito que seria o nosso, de acordo com os princípios do judaísmo liberal. Esta comunidade deveria ser muito mais que uma comunidade de refugiados.” 

Rabino-mor Prof. Dr. Fritz Pinkuss z’l

Participe conosco das homenagens ao rabino Fritz Pinkuss z’l! Confira abaixo as datas e horários:

11 de fevereiro | sexta-feira | 18h45

Cabalat Shabat

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12 de fevereiro | sábado | 09h30

Shacharít de Shabat

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13 de fevereiro | domingo | 16h

Simpósio de inauguração da Academia Judaica

Inscreva-se pelo site academiajudaica.org

Fritz Pinkuss z’l nasceu em Egeln, na Alemanha, dia 13 de maio de 1905. Filho de Simon Pinkuss z’l e Frida Pinkuss z’l, sua formação como intelectual e líder religioso deu-se dentro da Haskalá (Iluminismo Judaico).

Durante seis anos, Pinkuss atuou como rabino em Heidelberg, se dedicando a empreender esforços na tentativa de minimizar a ação da perseguição nazista.

Em 1934 casou-se com Lotte Selma Sternfels z’l (1912-2003) e, no ano seguinte, o filho do casal, Michael Ludwig, nasceu.

O momento em que seu pai faleceu na Alemanha foi decisivo para sua emigração para o Brasil, onde seu irmão Kurt Pinkuss z’l já morava.

Kurt insistiu para que eles viessem para São Paulo, alertando-os sobre a postura antissemita do governo Vargas. Kurt Pinkuss z’l estava ligado à SIP (Sociedade Israelita Paulista), precursora da CIP, que cultivava a integração entre os judeus alemães recém-chegados.

Fritz e Lotte desembarcaram no Brasil em 2 de setembro de 1936.

Pinkuss promoveu mudanças na comunidade que incentivaram a formação de um judaísmo brasileiro aberto ao diálogo inter-religioso.

Por volta de 1947, Pinkuss recebeu a cidadania brasileira e, em 1963, tornou-se responsável pelo curso de Hebraico na faculdade de Letras da USP.

Fritz Pinkuss z’l atuou na CIP até 1955 como rabino-mor até sua aposentadoria, em 10 de março de 1987, quando passou a rabino-mor emérito. Como professor da USP, ficou até 1975. Pioneiro em várias frentes, o rabino deixou um importante legado para a comunidade judaica e a academia brasileiras. Hoje, seus escritos nos ajudam a pensar a realidade do mundo como uma vida em constante transformação.

Fritz Pinkuss morreu em 1994 e Lotte Pinkuss em 2003.