Chevre é um projeto apoiado pela Juventude da CIP que tem como objetivo vivenciar o Ticun Olam. A iniciativa dá oportunidades para que jovens de 15 a 20 anos continuem em movimento, na direção de um mundo mais justo para todos e todas — sendo assim, é aberto para jovens de dentro e de fora das tnuot.
Essa frente oportuniza o envolvimento dos jovens com projetos sociais já existentes, dentro e fora da comunidade judaica. Acredita-se que, dessa forma, esses jovens possam se desenvolver nos diversos sentidos que os compõem enquanto seres humanos. A partir da aproximação e troca com outras realidades, de forma cuidadosa e acompanhada por uma profissional dedicada ao projeto, o Chevre promove a construção de uma visão crítica de mundo e do nosso papel enquanto jovens judeus nele. Constituindo-se como uma formação importante para a vida em comunidade, o projeto possibilita o fortalecimento kehilati, a partir do vínculo e apoio a trabalhos sociais que já estão sendo realizados pela comunidade cipiana (como o Lar das Crianças, o Núcleo da Maturidade e os projetos do MOV 20:35).
O aprofundamento formativo previsto pelo processo, no âmbito do Ticun Olam, repercute para além das pessoas envolvidas diretamente. As vivências e aprendizados, uma vez que passam a fazer parte do jovem madrich, vão aparecer nos programas e atividades educativas, e quando o jovem não for madrich, aparecerá nas relações estabelecidas com os outros e com o mundo. É uma iniciativa que promove formação consistente para jovens das tnuot ou não, com foco no aprimoramento do mundo, e que vai além, levando ao desenvolvimento da autonomia, responsabilidade e protagonismo. Essas são características fundamentais para qualificar a educação das tnuot e da juventude judaica.
Além disso, o Chevre proporciona o aprofundamento das relações entre os três movimentos juvenis e abre espaço para jovens que não se reconhecem no ambiente tnuati possam estar em comunidade, ampliando e fortalecendo a juventude. Possibilita que os jovens envolvidos construam vínculos a partir de suas semelhanças e trabalhem juntos por algo comum que os mobilize. Um vínculo que pode ser fundamental para o trabalho enquanto lideranças juvenis da CIP e, futuramente, como membros de Jovens Adultos.
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